Nas lojas de suplementos alimentares, eles são a grande vedete. Espalhadas pelas prateleiras, as enormes embalagens do suplemento proteico derivado do soro de leite, que é o mais consumido por malhadores, surgem em uma enorme variedade de tipos, marcas e procedências, junto de uma compreensível dúvida do comprador: afinal, qual o whey protein ideal para cada pessoa? E mais: qual o jeito certo de consumi-lo?
Procurado para quem quer dar uma acelerada no crescimento muscular e na definição – graças à sua capacidade de ajudar a reconstruir a musculatura após os treinos de força – o whey protein pode ser um grande aliado – tem também alegado efeito antioxidante e pode melhorar a imunidade, se consumido da forma correta.
Segundo a nutricionista Karina Al Assal, cada pessoa deve buscar um tipo de whey adequado aos seus objetivos e necessidades nutricionais.
“Quem quer secar tem que procurar o suplemento sem carboidrato e sem gordura, o chamado whey isolado.
Já quem quer ganhar massa pode usar um que já tenha adição de carboidrato ou adicionar um carboidrato na hora de bater o shake isolado”, explica ela.
Há também outras diferenças importantes: além do isolado, existe o whey hidrolisado (cujas moléculas da proteína do leite já vêm ‘quebradas’ e, por isso, mais fáceis de serem absorvidas pelo organismo) e o concentrado (que vem com adição de carboidrato e gordura).
Há alguns que são livres de lactose – outros contém traços da enzima do leite que pode causar alergia ou dificuldade de digestão.
Segundo Karina, esse é o ponto que pesa para que algumas pessoas tenham o indesejável efeito de barriga estufada quando consomem o produto. “Isso ocorre quando a pessoa tem algum tipo de alergia ou intolerância à enzima ou à proteína do leite. Em alguns casos, o hidrolisado minimiza o efeito.
Mas, para quem tem muita intolerância, nem isso poderia ajudar”, explica ela.
Para quem tem intolerância severa ou ainda é vegetariano restrito – ou vegano – uma opção é recorrer ao whey protein de origem vegetal – como os de arroz, de soja e até um novo produto que combina a proteína da ervilha com cramberry.
A concentração de proteína é menor, mas é uma alternativa mais adequada para evitar o efeito alergênico.
Outros fatores a observar no rótulo na hora da compra: a concentração de sódio, se o produto tem corante, como é adoçado e se tem muitos flavorizantes. Em todos esses pontos, quanto menos, melhor.
Outro detalhe importante é saber que não é só após a musculação que o suplemento é bem vindo. Segundo Karina, quem faz Pilates (já falamos do benefício dele aqui) ou treino funcional também pode se beneficiar.
“Após a musculação ele promove o ganho de massa, mas quem fez outra atividade pode usar para ter uma reposição de proteína de qualidade”, explica Karina. Em todos os casos, o mais indicado é tomar logo após o fim do treino.
E ai, o que você está esperando para achar um whey para chamar de seu!?