Treinamento Modalidade Força

Treinamento Modalidade Força
Treinamento Modalidade Força – Parte I A força nunca aparece, nos diversos esportes, sob uma forma pura, mas constantemente como uma combinação, ou mais ou menos como uma mistura de fatores físicos de condicionamento da “performance” (Weineck, 1989:97). Força Máxima – Caracteriza-se pelo nível de força que o aluno/atleta é capaz de alcançar em conseqüência da tensão muscular máxima. Força Dinâmica – Capacidade de desenvolver tensão máxima no desenvolvimento de um movimento articular Força Estática – Maior força que o sistema neuromuscular pode realizar por contração voluntária. FM Estática > FM Dinâmica Obs.: Uma FM só ocorre quando houver equilíbrio entre a carga e a força de contração do músculo. A FM depende dos seguintes fatores: • Seção fisiológica transversal do músculo; • Coordenação Intermuscular; • Coordenação Intramuscular. Vantagens: Aumento da força sem aumento essencial da seção transversal e do peso corporal. Sistema Energético: Os fosfatos ricos em energia (ATP-CP), desempenham um papel decisivo no desenvolvimento da força máxima. Uma carga máxima levada ao esgotamento, atinge uma superacidez intracelular (elevação do lactato) e reduz a “performance” a níveis submáximos (Weineck,1989:97). Treinamento Modalidades Força – Parte II Força de Explosão – “É a capacidade que o sistema neuromuscular tem de superar resistências com a maior velocidade de contração possível ” (Harre, 1976) A elevação da FE depende dos seguintes fatores: • Número de unidades motoras simultaneamente envolvidas no início do movimento (coordenação intramuscular); • A velocidade de contração das fibras musculares ativadas; • A força de contração das fibras musculares empenhadas, ou seja, a seção transversal do músculo Subdivisão: Força de largada – é a capacidade de empregar um número máximo de unidades motoras no início da contração e de executar uma força inicial elevada. Força explosiva – ocorre um aumento da força por unidade de tempo. Depende: velocidade de contração das unidades motoras e da força de contração das fibras comprometidas. Força explosiva de resistência – movimentos repetidos com sobrecarga que permitem manter, ao mesmo tempo, uma velocidade alta com um número de repetições elevadas. Obs.: Se as resistências a serem vencidas forem pequenas, é a força de largada que predomina, se a carga aumentar ou o tempo de duração for prolongado, é a força explosiva, se só o tempo for prolongado, força de resistência. Para cargas muito elevadas, força máxima. Força de Resistência É a capacidade de resistir a fadiga do organismo, em caso de performance de força de longa duração depende (Harre,1976): • intensidade do estímulo (% da força máxima) • volume do estímulo (número de repetições) Divisão: Força de Resistência Geral – Capacidade de resistência à fadiga da periferia corporal com emprego de 1/7 à 1/6 da musculatura esquelética total. Força de Resistência Local • Capacidade de resistência à fadiga do corpo com o emprego de menos de 1/7 à 1/6 do total da musculatura esquelética • Capacidade de resistência à fadiga do corpo com o emprego de menos de 1/3 do total da musculatura esquelética. Força de Resistência Global – Capacidade de resistência à fadiga da periferia corporal com emprego de mais de 2/3 da musculatura esquelética total. Força de Resistência Regional – Capacidade de resistência à fadiga da periferia corporal com emprego entre1/3 a 2/3 da musculatura esquelética total. Formas Particulares: • Força Absoluta – é a força produzida independentemente do peso corporal. • Força Relativa – é a força produzida relacionada com o peso corporal. • Força Limite – força voluntária máxima + a reserva de força mobilizável pelos componentes psíquicos (ou drogas). Fontes: Zaziorski, citado por Manso,1996: 250; Harre, 1976; Bühhrle-Schmidtbleicher (1981); Weineck,1989:100; Letzelter,1978; Frey,1977;

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